domingo, 15 de abril de 2012

bolo no forno


desenho da Laura no Paint

tocar a vida sempre requer dedicação....
mas é bárbaro!
depois de meses paro para escrever um pouco...
uma saudade imensa de amigos me fizeram sentar aqui e escrever.
queria poder estar aí, olhando nos olhos e contando da vida, sem ter que olhar o tempo passar;
queria estar perto, tão perto que os joelhos se encostariam e, num abraço apertado, daqueles que dizem o que não sabemos dizer, passariam minutos até lentamente soltarmos o abraço e seguirmos o silencio do afeto;
queria gargalhar e chorar das tuas histórias, ter no fundo cheiro de churrasco, bebida gelada e sorvete de sobremesa;
queria sentar naquele café de sempre, jogar conversa fora e pensar em como solucionar o mundo ou ao menos o nosso mundo de dentro;
queria filosofar por dias intermináveis, até me perder em tantas idas e vindas de nós mesmos e retornar ao início com total fluidez;
queria poder contar como estou, o que tenho pensado, o que já encontrei e o que já não procuro mais;
queria ter este pedaço de tempo para estar com cada um dos meus amigos, 
feliz como me sinto hoje, 
dizendo a cada um que no meu eterno tocar a vida, eles são presentes, estão presentes, fazem parte, são parte e que estou inteira de mim mesma!
e antes que comece mais uma semana, fica aqui um oi escrito no lugar do oi falado, minha porta aberta com cheiro de bolo no forno e chimarrão, a espera de cada um de vocês para uma gostosa conversa e um mega abraço apertado.
estão convidados!

2 comentários:

  1. Oi querida,
    lindas palavras, como sempre! Tu deverias fazer isso profissionalmente, aliás acho que é quase uma obrigação tua dividir esse teu talento com mais pessoas... escrever um livro e ter milhares de leitores!!!
    Cheguei a sentir o cheiro de bolo e ficar com uma saudade enorme dos nossos encontros.
    bjs

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  2. já estava com saudades de te ler(ouvir), gosto cada vez mais desta Sheila mais humana, mais gente do que sempre foi.Porque sempre fostes muito assim mesmo como escreves, só que na vida, às vezes, tropeçamos e precisamos um tempo para empinarmos nossa pandorga novamente. Te sinto bailando no ar como uma pandorga, mas muito atenta (atenciosa)onde se prende o fio. Voa querida! Não te deixes prender no que não for muito importante para ti.Te

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